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Archive for the ‘Informação’ Category

É o que temos!!!!!!!

O Sr. Dr. Vasco Franco há 4 anos atrás tinha o antigo 5º ano do Liceu (9º ano de escolaridade actual) por equiparação do Curso Comercial. Entretanto, formou-se com 18 (dezoito) valores na Universidade Lusófona – ULHT (atenção: não foi na Independente, hein!!!).

Assim, na ULHT, propriedade de um dos chefões da Maçonaria, cuja mulher foi eleita deputada pelo PS nestas legislativas e fez parte das listas autárquicas de 2009 em Lisboa (coincidências), cidade onde tem várias obras embargadas nos seus colégios e escolas (mais coincidências, é claro), o sr. Franco passa a Sr. Dr. Franco, mais rapidamente ainda do que o Sr. Eng. Sócrates e pelo menos tão rapidamente como o Sr. Dr. Vara, ambos na Independente.

Ou seja, continuamos e aprimoramos. Viva Portugal!

Com o 9º ano, 50 anos de idade e reforma de mais de 3.000 euros… até parece gozo…

CHAMAR-LHE ESCÂNDALO É POUCO!

O Presidente da República não deve saber desta. Será que alguém lhe pode enviar a notícia?

ENTÃO É ASSIM!
Apesar de ter apenas 50 anos de idade e de gozar de plena saúde, o socialista Vasco Franco, número dois do PS na Câmara de Lisboa durante as presidências de Jorge Sampaio e de João Soares, já está reformado.

A pensão mensal que lhe foi atribuída ascende a 3.035 euros (608 contos), um valor bastante acima do seu vencimento como vereador.

A generosidade estatal decorre da categoria com que foi aposentado – técnico superior de 1ª classe, segundo o «Diário da República» -apesar de as suas habilitações literárias se ficarem pelo antigo Curso Geral do Comércio, equivalente ao actual 9º ano de escolaridade.

A contagem do tempo de serviço de Vasco Franco é outro privilégio raro, num país que pondera elevar a idade de reforma para os 68 anos, para evitar a ruptura da Segurança Social.

O dirigente socialista entrou para os quadros do Ministério da Administração Interna em 1972, e dos 30 anos passados só ali cumpriu sete de dedicação exclusiva; três foram para o serviço militar e os restantes 20 na vereação da Câmara de Lisboa, doze dos quais a tempo inteiro.

Vasco Franco diz que é tudo legal e que a lei o autoriza a contar a dobrar 10 dos 12 anos como vereador a tempo inteiro.
Triplicar o salário – Já depois de ter entregue o pedido de reforma, Vasco Franco foi convidado para administrador da Sanest, com um ordenado líquido de 4.000 euros mensais (800 contos). Trata-se de uma sociedade de capitais públicos, comparticipada pelas Câmaras da Amadora, Cascais, Oeiras e Sintra e pela empresa Águas de Portugal, que gere o sistema de saneamento da Costa do Estoril.

O convite partiu do reeleito presidente da Câmara da Amadora, Joaquim Raposo, cuja mulher é secretária de Vasco Franco na Câmara de Lisboa. O contrato, iniciado em Abril, vigora por um período de 18 meses.

A acumulação de vencimentos foi autorizada pelo Governo PS mas, nos termos do acordo, o salário de administrador é reduzido em 50% – para 2.000 euros – a partir de Julho, mês em que se inicia a reforma, disse ao Expresso Vasco Franco.

Não se ficam, no entanto, por aqui os contributos da fazenda pública para o bolo salarial do dirigente socialista reformado. A somar aos mais de 5.000 euros da reforma e do lugar de administrador, Vasco Franco recebe ainda mais 900 euros de outra reforma, por ter sido ferido em combate em Moçambique já depois do 25 de Abril (?????), e cerca de 250 euros em senhas de presença pela actuação como vereador sem pelouro.

Contas feitas, o novo reformado Vasco Franco do PS, triplicou o salário que auferia no activo, ganhando agora mais de 1200 contos limpos. Além de carro, motorista, secretária, assessores e telemóvel.

Resumindo toda esta palhaçada:
Mais um (já tinhamos poucos) que vive do expediente, mas sempre à custa do trabalho realizado por outros.

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bcimo partilhou um vídeo consigo no YouTube:


O Ministro das Finanças Suíço abordou no Parlamento daquele país a situação política em Portugal. Um relato surpreendente.

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FICHA PREENCHIDA (PARA COPY-PASTE) – AUTO AVALIAÇÃO

Nome do avaliado – PROFESSORA …

Categoria – Titular do seu nariz

Departamento Curricular – Língua Portuguesa e Literaturas

1. Como avalia o cumprimento do serviço lectivo e dos seus objectivos individuais estabelecidos neste âmbito?

Avalio com um EXCELENTE. Cá vou vindo todos os dias, como faço há quatro décadas… com a pasta recheada de manuais, livros, dicionários, prontuários, gramáticas, fichas, cadernos, lápis e canetas, uma pen de 4 GB e caneta felpuda para o quadro branco que há nos contentores. Trago a lancheira, uns maços de tabaco, PROZAC e, às vezes, o PC portátil. E trago uns óculos para ver perto (para longe não uso, apesar das cataratas, sou vaidosa…), trago sempre a cabeça entre as orelhas, mãos, braços, pernas e tudo o mais que me faz falta neste domínio. Excelente.

2. Como avalia o seu trabalho no âmbito da preparação e organização das actividades lectivas?

Identifique sumariamente os recursos e instrumentos utilizados e os respectivos objectivos. Avalio com um excelente. Utilizo todos os recursos supracitados com grande mestria, inclusive as TIC, PPS, PPT, PDFs, Scribd, Word, Excel, Moodle, blogues, data-show, Dvds, Cds de todos os tamanhos e Bics de todas as cores. Só me falta usar mais o quadro interactivo e comprar um Migalhões para guardar o lanche que trago de casa, pois ainda não sou de ferro e na minha idade preciso alimentar-me de forma mais saudável do que engolir cafés em todos os intervalos.

3. Como avalia a concretização das actividades lectivas e o cumprimento dos objectivos de aprendizagem dos seus alunos? Identifique as principais dificuldades e as estratégias que usou para as superar.

As actividades lectivas concretizam-se de modo excelente. Entramos e saímos vivos e contentes, apesar da falta de espaço, das obras, da poeira, das salas de aula em contentores, da falta de ar circulante, do amianto em cima das cabeças. E segue o baile. Dos objectivos de aprendizagem dos meus alunos, pois eles que falem! Às vezes doem-me as “cruzes” pois já me custa carregar com a tralha toda já referida, mas os alunos, por enquanto, vão ajudando. Excelente.

4. Como avalia a relação pedagógica que estabeleceu com os seus alunos e o conhecimento que tem de cada um deles?

Excelente. Apesar de me terem trocado as voltas, de me terem tirado turmas e alunos de continuidade e de me terem dado sessenta e dois novos (ôps… será que foi uma homenagem à minha idade?), para lá dos que já tinha, conhecemo-nos excelentemente. E, quanto à nossa relação, os meus alunos riem-se, muito mais do que choram, à minha beira. E estou certa de que aprendem comigo – ainda há dias, no intervalo, a fumar fora de portas os meus cigarros, uma aluna de doze anos correu para o meu lado e puxou ela também de um cigarro para me acompanhar no gesto. Até esta aprendizagem definida pela ASAE é integralmente cumprida.

5. Como avalia o apoio que prestou à aprendizagem dos seus alunos?

Excelente, também. E vou tendo sempre clientes nas aulas de reforço, apoio, substituições, salas de estudo… até no jardim em frente à escola a avaliar com os alunos os galhos das árvores que podem aguentar que se trepe, apoiando-os no exercício, ou a tentar apoiar e compreender a linguagem utilizada pelos jovens casais de alunos, sob as mesmas árvores, a exercitar experiências de natureza físico-química aprendidas nas aulas práticas …

6. Como avalia o trabalho que realizou no âmbito da avaliação das aprendizagens dos alunos? Identifique sumariamente os instrumentos que utilizou para essa avaliação e os respectivos objectivos.

Excelente. Estou sempre de olho neles e de ouvido alerta, memória de elefante e caderno mágico para anotações. Consegui preencher todas as grelhas das turmas do ensino regular e recorrente, conforme a legislação específica que muda a cada semana e que já tenho decorada, preenchi cuidadosamente o PIAV das oito turmas com todas as cruzes e percentagens, os cronogramas e as configurações da avaliação de todas as turmas, produzi planificações, relatórios disto e daquilo, consegui fazer todos os diagnósticos, reflexões e análises do APA, dos NEE, dos AOPES, do PEE, do PAA, de todos os PCP (planos curriculares de turma), do PQP (isto não sei bem o que é, mas preenchi…) conforme descrito nas actas de todos os Conselhos de Turma e reuniões de Departamento, Grupos, Minigrupos, etc. E, mais difícil ainda, consegui distribuí-los por níveis, só quatros e cincos no básico, assim como nas turmas do secundário, dezoitos e dezanoves pois o vinte é pra mim, que o mereço por ter contribuído com eficácia para as estatísticas ministeriais referentes ao sucesso educativo. Excelente.

7. Identifique a evolução dos resultados escolares dos seus alunos. Avalie o seu contributo para a sua melhoria e o cumprimento dos objectivos individuais estabelecidos neste âmbito.

Excelente. Este ponto descreverei detalhadamente apenas no final do ano, mas atendendo a que esta escola não costuma ficar bem colocada nos rankings, posso contribuir para essa melhoria e ir dizendo antecipadamente, com alguma alegria, que a maior parte dos alunos do 11º e 12º anos já consegue ler, e quase todos já escrevem frases utilizando a letra maiúscula no início, apesar das enormes dificuldades com a pontuação e a troca dos B pelo V e bice-bersa. Apesar de nunca lerem as obras obrigatórias, é notável a ampliação vocabular que revelam devido aos hábitos de aprendizagem adquiridos através dos “Morangos com Açúcar”, obra-prima que pode servir como exemplo de prática inovadora e motivadora, ao invés da leitura de “Os Lusíadas” ou do “Memorial do Convento”, obras impostas pelo M.E. e que são a verdadeira causa dos maus resultados desta escola nos exames. Caso esse factor seja objecto de alteração pelo M.E., posso afirmar desde já que os resultados serão excelentes, assim como eu. Excelente. Mf 4

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Criancinhas

Um dia destes, vão ser os paizinhos a ir parar ao hospital com um pontapé e um murro das criancinhas no olho esquerdo…

A criancinha quer Playstation. A gente dá.

A criancinha quer estrangular o gato. A gente deixa.

A criancinha berra porque não quer comer a sopa. A gente elimina-a da ementa e acaba tudo em festim de chocolate.

A criancinha quer bife e batatas fritas. Hambúrgueres muitos. Pizzas, umas tantas. Coca-Colas, às litradas. A gente olha para o lado e ela incha.

A criancinha quer camisola adidas e ténis nike. A gente dá porque a criancinha tem tanto direito como os colegas da escola e é perigoso ser diferente.

A criancinha quer ficar a ver televisão até tarde. A gente senta-a ao nosso lado no sofá e passa-lhe o comando.

A criancinha desata num berreiro no restaurante. A gente faz de conta e o berreiro continua. Entretanto, a criancinha cresce. Faz-se projecto de homem ou mulher. Desperta. É então que a criancinha, já mais crescida, começa a pedir mesada, semanada, diária. E gasta metade do orçamento familiar em saídas, roupa da moda, jantares e bares.

A criancinha já estuda. Às vezes passa de ano, outras nem por isso. Mas não se pode pressioná-la porque ela já tem uma vida stressante, de convívio em convívio e de noitada em noitada.

A criancinha cresce a ver Morangos com Açúcar, cheia de pinta e tal, e torna-se mais exigente com os papás. Agora, já não lhe basta que eles estejam por perto. Convém que se comecem a chegar à frente na mota, no popó e numas férias à maneira.

A criancinha, entregue aos seus desejos e sem referências, inicia o processo de independência meramente informal. A rebeldia é de trazer por casa. Responde torto aos papás, põe a avó em sentido, suja e não lava, come e não limpa, desarruma e não arruma, as tarefas domésticas são «uma seca». Um dia, na escola, o professor dá-lhe um berro, tenta em cinco minutos pôr nos eixos a criancinha que os papás abandonaram à sua sorte, mimo e umbiguismo.

A criancinha, já crescidinha, fica traumatizada. Sente-se vítima de violência verbal e etc e tal. Em casa, faz queixinhas, lamenta-se, chora. Os papás, arrepiados com a violência sobre as criancinhas de que a televisão fala e na dúvida entre a conta de um eventual psiquiatra e o derreter do ordenado em folias de hipermercado, correm para a escola e espetam duas bofetadas bem dadas no professor «que não tem nada que se armar em paizinho, pois quem sabe do meu filho sou eu».

A criancinha cresce. Cresce e cresce. Aos 30 anos, ainda será criancinha, continuará a viver na casa dos papás, a levar a gorda fatia do salário deles. Provavelmente, não terá um emprego.«Mas ao menos não anda para aí a fazer porcarias». Não é este um fiel retrato da realidade dos bairros sociais, das escolas em zonas problemáticas, das famílias no fio da navalha? Pois não, bem sei. Estou apenas a antecipar-me. Um dia destes, vão ser os paizinhos a ir parar ao hospital com um pontapé e um murro das criancinhas no olho esquerdo. E então teremos muitos congressos e debates para nos entretermos.

Artigo publicado na revista VISÃO online


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Não consegui evitar.

Eis algo que recebi na minha caixa de correio electrónico…

“Colegas,

Neste pequeno texto quero expressar a minha indignação face à inércia
dos sindicatos ao defenderem os direitos dos professores do 1º ciclo.

Os sindicatos fazem comunicações generalistas e esquecem-se de
“pormenores” que distinguem e MUUUUUIIITO os professores.
Os professores não estão a ser tratados da mesma forma, e não estou a
falar da divisão da carreira!!!
Os professores do 1º ciclo têm horários e obrigações diferentes dos
outros. Não precisam de completar horários com projectos do
Agrupamento, pois o seu horário já é completo.(25h lectivas + 45m de
apoio ao estudo)

Ora pensem comigo:

Com o novo estatuto têm de trabalhar até aos 65 anos, 5 horas por dia,
todos os dias, pois não têm direito a dia de folga, nem a redução do
horário lectivo (por idade, por tempo de serviço, como nos outros
ciclos);
São directores de turma e não têm direito a ter tempo para dedicar a
essa tarefa. A qualquer hora e momento os EE contactam com o professor
para esclarecer situações;
Supervisionam as AEC, fazem reuniões com os professores das AEC e não
é considerado conselho de turma, (pois há o Conselho de Docentes);
Tudo o que o aluno aprende em termos académicos é da sua
responsabilidade e não do Conselho de turma, por isso quando há
insucesso o “culpado” é só um (o professor, este professor!), não há
outros que venham corroborar a evidência; se o aluno é mal comportado,
preguiçoso, … é só uma voz a levantar-se, não há a “força” de 10 ou
15…
SOZINHO, diariamente, o professor do 1º ciclo,  pensa, planifica,
organiza, decide, … e reflecte (ou melhor devia reflectir,mas não há
tempo)
o tempo que devíamos ter para trabalho individual é preciso (???!!!!)
para reuniões:

com os professores das AEC;
conselho de docentes  (em alguns agrupamentos faz-se uma por mês de 2
horas, noutros fazem-se três de 3 ou 4 horas cada uma!!!);
planificação e para preparação (em grupos de anos de escolaridade) de
fichas diagnósticas, formativas, sumativas, de recuperação, e
respectivos critérios, matrizes …;
participar em vários conselhos criados pelos agrupamentos (ACND, AEC,
PES, projectos de autonomia da escola, projectos de avaliação da
escola, projectos de …, projectos de …)
solicitar, à psicóloga, o acompanhamento de alguns alunos e reunir com ela;
vigiar as faltas dos alunos e elaborar as fichas de recuperação (que
não servem de nada, a não ser para justificar as faltas dos alunos –
uma obrigação dos pais!!!);
organizar o PCT;
fazer o atendimento aos EE (que, no 1º ciclo, alguns EE solicitam
amiúde – quando estão atentos ou são responsáveis, claro!)
preencher documentos para pedir o “Magalhães” de cada aluno;
preencher documentos de matrícula e pedido de subsídio de cada aluno(
mesmo que a secretaria da escola fique ao lado da sala do professor);
participar em “mil e um” projectos propostos pelos vários
departamentos do agrupamento, …
preencher inquéritos para avaliar cada actividade (realizada por
iniciativa própria ou por convite) e fazer o tratamento estatístico;(
no mínimo 15 por ano)

Todos sabemos as horas demoramos diariamante a: preparar aulas e
corrigir trabalhos, a pensar em estratégias e a reflectir sobre a
prática diária (é verdade,  ao fim do dia é necessário reflectir para
perspectivar, corrigir ou melhorar situações propiciadoras de
aprendizagem).
Ninguém ouse pensar que é fácil ensinar a ler e a escrever um menino
do 1º ano. ( Preferia ensinar na universidade onde os meninos já sabem
ler) Está muito enganado quem pensa que é fácil. E que os professores
do 1º ciclo são preguiçosos, pois o que eles ensinam é o mais fácil.

O professor do 1º ciclo é um MESTRE da Pedagogia e da Psicologia. Foi
sempre professor, aprendeu para ser professor (não foi para
professor!!!)

Durante muitos anos um dos únicos cursos em que era OBRIGATÓRIO ter a
vertente pedagógica (teoria e prática), era o do 1º ciclo. Havia
muitas pessoas que estavam a trabalhar em escolas, eram profissionais
no ensino, mas não estavam habilitadas para leccionar e, por isso, não
eram professores. Só depois de começarem a leccionar é que pediram o
estágio.

Concluindo:

Com este estatuto, o professor do 1º ciclo não terá os mesmos direitos
que os outros professores.

Este estado de coisas tem de mudar. Colegas, unamo-nos por uma causa
nossa. Não se trata de estarmos contra os outros, só queremos que nos
tratem de igual modo, tal como prevê a Constituição da República.
Perdemos o direito a ser reduzido o ñº de anos de trabalho em relação
a outros porque trabalhamos mais horas lectivas (estão dão trabalhos
antes e depois, isto é as horas de estabelecimento não se reflectem em
outros trabalhos inerentes, está feito, está feito. O trabalho lectivo
implica preparar, corrigir, pensar, …)

ESTÁ NA HORA DE AGIRMOS. OS SINDICATOS NÃO PODEM CONTINUAR A IGNORAR-NOS.”

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